sábado, 29 de dezembro de 2007

Região CENTRO-OESTE

Região CENTRO-OESTE
Data: 08/11/2007
Os representantes do Centro Oeste entendem que:

1) QUANTO AO DOCUMENTO APRESENTADO PELA Comissão Nacional de Pontos de Cultura:

O documento apresentado traz uma visão histórica que contribui para o entendimento da realidade atual, mas é omisso em algumas questões:

1.1) Não foi citado o Fórum Social Mundial: movimento que acabou se perdendo por não ter percebido que deveria ir numa lógica contrária a da grande indústria cultural e montou uma estrutura de mega evento.

1.2) Falta uma reflexão a respeito da crise pela qual passa a humanidade. Pelo esgotamento dos recursos naturais, o mundo todo passa por um momento de transformação, de redefinição.
Para se manter, o homem precisa repensar sua forma de vida.
Isto se reflete diretamente nos Pontos, pois trabalhamos justamente a relação homem/natureza/saberes.

1.3) Se baseia na história oficial e nos grandes movimentos. Esquece que, enquanto o relatado acontecia, já existiam pontos de cultura não só não reconhecidos, como desprezados. Os griôs, os mestres estavam trabalhando, preservando suas tradições e transmitindo os saberes que fizeram com que pudéssemos estar aqui hoje. Esta é uma história que precisa ser contada, como já vem fazendo o circo.

1.4) O documento gera impulso, vontade de ampliar e organizar a rede dos Pontos.
O programaé uma iniciativa inovadora.
Contudo, não podemos nos colocar como os únicos, e sim como articuladores e aglutinadores de uma rede ainda mais ampla, indo além dos Pontos e nos associando a outros movimentos.

2) QUANTO À GESTÃO DOS PONTOS:

Os Pontos antecedem o programaCultura Viva.
Sempre tivemos nossa própria forma de gestão.
O Convênio nos impõe regras que dificultam a gestão e acabamos desprendendo mais tempo com papéis e documentos em detrimento das ações culturais.
Como se vê, no documento apresentado, o grande entrave é a legislação que não prevê esta nossa forma de gestão.
Deve-se buscar uma nova legislação, adequada a nossa realidade. Este é um processo demorado e há urgência na desburocratização.
Propomos que o MinC. busque outra forma de repasse até que a questão esteja devidamente regulamentada. Sugerimos que as verbas tenham caráter de prêmio com prestação de contas quanto a execução (como acontece com os prêmios da Funarte).

3) QUANTO À GESTÃO DO PROGRAMA:

O programanos reconhece como geradores de um fato social e atores culturais.
Agora, precisamos nos organizar cada vez mais, sintetizar e definir ações capazes de levar o programaem frente, ampliando-o cada vez mais.
Na condição de articuladores e aglutinadores, temos que pensar formas de garantir que a gestão não saia das mãos dos atores.
Os Pontos devem ter voz na gestão do programase fazendo representar nas comissões de seleção de novos Pontos, Pontões, Prêmio Cultura Viva, Escola Viva, etc.
É necessário atentar, também, para os convênios que serão firmados em parceria com as Secretarias de Cultura que, se não se basearem em regras bastante claras, poderão vir em detrimento do Programa.
Um dos instrumentos fundamentais para o bom desenvolvimento do programaé a articulação dos Pontos. Esta deve se dar através de fóruns locais, regionais e nacional. Tais fóruns deverão ter seu funcionamento e encontros financiados pelo MinC.
Precisamos estabelecer efetivamente um fórum do Centro Oeste e escolher um representante que irá fazer os contatos e articulações com o MinC.
Quanto aos Pontões, entendemos que deveriam seguir o seguinte princípio; observar os Pontos que implantaram e desenvolveram metodologias e transformá-los em Pontões.
Preocupa-nos que voltem a surgir Pontões do nada.

3) QUANTO À GESTÃO DA TEIA:

A Teia 2007 foi organizada com o formato de um mega evento da indústria cultural.
Foram gastos, ao que se sabe, cerca de 7 milhões de reais para a realização de um evento que não atende às nossas necessidades.
A gestão deste encontro deve caber aos integrantes do Programa.

PROPOSTAS:

Que os Pontos, após a complementação do documento, tenham a preocupação de repassá-lo, sobretudo aos jovens.

Que os Pontos se articulem em torno da criação de uma legislação específica capaz de garantir a continuidade do programae menor burocracia, através de uma Frente Parlamentar.

Que o MinC. busque outra forma de repasse até que a questão esteja devidamente regulamentada. Sugerimos que as verbas tenham caráter de prêmio com prestação de contas quanto a execução (como acontece com os prêmios da Funarte).

Que os Pontos tenham voz na gestão do programase fazendo representar nas comissões de seleção de novos Pontos, Pontões, Prêmio Cultura Viva, Escola Viva, etc.

Que os Pontos locais participem, também, da seleção dos novos Pontos que serão conveniados em parceria com Secretarias de Cultura.

Que se estabeleçam fóruns locais, regionais e nacional, com custos de funcionamento e encontros financiados pelo MinC.

Que os Pontos tenham participação ativa na organização do Teia 2008, em todos os seus aspectos, de modo a se tornar um evento que atenda seus anseios e necessidades.

3 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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